Prefeitura garante ações para coibir ameaças a postos de saúde da Capital
Secretário projeta funcionamento normal das unidades nesta sexta-feira
A prefeitura de Porto Alegre trabalha com a Guarda Municipal para resolver os problemas de segurança em postos de saúde da Capital. Em entrevista à Rádio Guaíba na noite desta quinta-feira, o secretário Carlos Casartelli relatou que encontros estão sendo realizados para definir ações que coíbam as ameaças a servidores e pacientes. Nesta quinta, quatro unidades fecharam mais cedo.
"É uma situação que não era comum pelo tipo de serviço que esses locais oferecem, mas que estamos buscando formas de garantir a segurança", relatou o secretário. Ele salientou que, enquanto a Guarda Municipal pediu o fechamento em alguns pontos, em outros a própria Brigada Militar teria orientado o encerramento de atividades. "As forças de segurança não podem dar esse tipo de orientação. Precisa entrar em contato com a chefia da saúde para que possa passar uma instrução aos seus quadros", salientou. "No Rubem Berta e na Cruzeiro houve essa orientação", citou Casartelli.
O coronel Godói, da Brigada Militar, negou entretanto que existam registros de orientação para fechamentos de postos de saúde por parte da corporação. "Na Vila dos Sargentos, teve o caso de uma senhora que entrou no posto, ameaçou algumas pessoas. Depois, um indivíduo teria entrado armado e os servidores suspenderam atendimento. Hoje o posto funcionou normalmente, sem problema nenhum", contou o oficial.
Situação deve ser normalizada nesta sexta
Casartelli, por sua vez, reconheceu que não existe segurança permanente nos postos. "Temos em alguns deles trabalho de portaria. Mas fora isso, existe a orientação à Guarda Municipal para que passe nos postos, averigue a situação e entre nos locais", contou o secretário.
Nesta sexta-feira, ele informou que a intenção é voltar a atender normalmente. "Estamos orientando os servidores para que compareçam e abram as unidades", frisou. "Como essa situação não é comum, se perceberem alguma ameaça liguem para gerente distrital ou a secretaria da saúde para eventualmente acionarem a Guarda. Nossa ideia é que os servidores compareçam para não deixar a população desassistida."
Veículo
Correio do Povo