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EUA adotam exames em cinco aeroportos como parte de “resposta mundial” a ebola

PASSAGEIROS QUE DESEMBARCAM em solo americano vindos dos três países africanos mais afetados terão temperatura verificada em procedimento definido por Obama como camada de proteção adicional contra a expansão do vírus mortal

09-10-2014

O s Estados Unidos alertaram para “uma crise mundial urgente” em razão do ebola, depois da morte de um paciente no Texas, ontem, quando o número de mortos beirava os 3,9 mil, a maioria em três países do oeste da África (Guiné, Serra Leoa e Libéria).

Enquanto isso, o governo espanhol pedia calma, e funcionários da Saúde denunciavam a má gestão do tema no país.

– O ebola é uma crise mundial urgente que requer uma resposta mundial urgente – disse o secretário de Estado americano, John Kerry, pouco após a divulgação da notícia da morte pelo vírus de um paciente liberiano no Texas, o primeiro diagnosticado com a doença fora da África.

Durante uma entrevista coletiva com o ministro britânico das Relações Exteriores, Philip Hammond, Kerry destacou a necessidade de colaboração internacional com unidades de tratamento, pessoal, equipamentos de telecomunicação e incineradores, a fim de combater a doença mortal, contra a qual não há remédios nem vacinas.

NA ESPANHA, DENÚNCIAS DE FALHAS NA PREVENÇÃO

Pouco depois, a Casa Branca informou que vai medir a temperatura dos passageiros que chegarem ao território americano vindos de Libéria, Guiné e Serra Leoa e desembarcarem em cinco de seus mais importantes aeroportos (leia reportagem ao lado).

Enquanto isso, os espanhóis tentavam entender como ocorreu o contágio da auxiliar de enfermagem Teresa Romero, de 44 anos, que tratou de dois missionários espanhóis, infectados com a doença na África e repatriados para a Espanha, onde morreram.

– O que temos de fazer é ficar atentos, mas mantendo a tranquilidade – afirmou o chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy.

No entanto, sindicatos e trabalhadores de saúde espanhóis denunciaram uma longa lista de falhas na gestão dos doentes dessa enfermidade, que desde o início do ano matou 3.865 pessoas entre 8.033 infectados, segundo atualização do balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgada ontem.

Entre eles, destacaram a repatriação “improvisada” dos missionários doentes de Libéria e Serra Leoa, o escasso treinamento do pessoal médico, o equipamento insuficiente e inadequado e a gestão imprudente dos resíduos na Espanha.

Na terça-feira, Teresa, a primeira pessoa que se contagiou fora da África, foi internada no hospital Carlos III em Madri.

– Estou um pouquinho melhor – afirmou Teresa ontem, em entrevista por telefone ao jornal El Mundo, de Madri.

Um dos médicos que a atendem, Germán Ramírez, disse à imprensa reunida na porta do hospital que a técnica pode ter sido contaminada ao tocar no próprio rosto com as luvas:

– O que ela me passou é que tocou o rosto com as luvas. Foi o que ela me contou três vezes.


Morte de liberiano em Dallas deflagra alerta em Washington

A notícia da morte de Thomas Eric Duncan, liberiano que viajou para o Texas a fim de visitar a família e foi internado em um hospital de Dallas em 28 de setembro, acendeu o sinal vermelho entre as autoridades americanas. A manifestação do secretário de Estado, John Kerry, para que a comunidade internacional faça mais pela luta contra o ebola ocorreu depois da divulgação do falecimento.

Funcionários americanos da área de saúde monitoram dezenas de pessoas que podem ter tido contato com Duncan, em particular cerca de uma dezena que correm grande risco de ter contraído o vírus. Sua família está isolada em seu apartamento.

Para evitar que isso se repita, os aeroportos JFK (Nova York), Dulles (Washington), O’Hare (Chicago), Hartsfield-Jackson (Atlanta) e Newark Liberty (Nova Jersey) vão medir a temperatura dos passageiros vindos dos países mais afetados, Libéria, Guiné e Serra Leoa. O presidente Barack Obama disse que a medida é uma “camada de proteção adicional”.

Já o Pentágono anunciou que enviará cem marines à África. Esse efetivo se somará aos 350 que já estão na região.

Veículo
Zero Hora

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