Saúde em dia com segurança em todos os setores
Assim como organizou sua estrutura, processos e equipes para o enfrentamento à Covid-19, o Hospital Ernesto Dornelles está preparado para atender, com segurança, à retomada do atendimento a pacientes não Covid. Setores estratégicos – como Ambulatório, Emergência, Unidades de Internação, UTIs e Centro Cirúrgico – estão prontos e organizados para a assistência médico hospitalar dos clientes que precisam de diagnóstico, da continuidade de tratamento, procedimentos ou controle de doenças.
"Aprendemos muitas lições com a pandemia. Estamos sempre vigilantes com os novos processos de segurança e mantemos controles rígidos dos fluxos de atendimento”, observa a Dra. Juliana Cardozo Fernandes, gestora de fluxos assistenciais. Desde a triagem nas recepções, com aferição de temperatura e uso obrigatório de máscara, até o redesenho do atendimento na Emergência, passando pela retomada das cirurgias e pelos cuidados diferenciados nas UTIs específicas para pacientes Covid e não Covid, o HED se mantém alerta sob a coordenação do Comitê de Gestão de Crise, que acompanha diariamente os indicadores de qualidade e segurança.
“Temos protocolos próprios para médicos, colaboradores e pacientes”, ressalta o Dr. Airton Bagatini, gestor do Centro Cirúrgico e do Ambulatório. “Distanciamento nas recepções, consultas mais espaçadas no Ambulatório, checagem com ligação prévia para verificar se pacientes e acompanhantes têm algum sintoma gripal, e redirecionamos a entrada e saída do Ambulatório, sem precisar passar pelas dependências internas do Hospital”, argumenta.
Ele reforça, também, que, com a vacinação, os pacientes estão retornando e é muito importante que mantenham consultas, que retomem tratamentos, para evitar o agravamento de doenças”. O Centro Cirúrgico possui 12 salas cirúrgicas, a sala de recuperação conta com 36 leitos, além do Centro Cirúrgico Ambulatorial com três salas para pequenos procedimentos.
Televisitas e apoio psicológico
Visitantes e acompanhantes ainda são restritos. No Ambulatório, por exemplo, é permitido apenas um acompanhante. Nas Unidades de Internação, Emergência e UTIs, pacientes diminuem a saudade da família e amigos com a “televisita” – as equipes do Hospital mostram vídeos com mensagens que dão ânimo e conforto a quem precisou ser internado.
O Serviço de Psicologia também está a postos para atender pacientes e familiares. A vacinação das equipes assistenciais é outro fator de segurança, lembra a Dra. Juliana: “todo o processo de imunização dos colaboradores é orientado pelo Serviço de Controle de Infecções”. Além disso, o HED conta com UTIs específicas para pacientes Covid – 2º andar, e não Covid – 8º andar, com equipes exclusivas para cada atendimento.
Emergência redesenhada
Nova estruturação física acontece também na Emergência, totalmente redesenhada desde o primeiro acesso, para os casos Covid e não Covid. O médico emergencista Alexandre Dalpiaz Becker, gestor da Emergência, esclarece que “na pré-triagem já se orienta a área específica para o paciente – Covid ou não – e as unidades são classificadas por cores, conforme o atendimento necessário”.
Por exemplo, no Pronto Atendimento, são dispensados os cuidados básicos primários e medicações; na Área Laranja, são os que requerem maiores cuidados, e a Área Vermelha atende a casos mais críticos, em ambientes separados para Covid e não Covid. “Esta funciona basicamente como uma UTI, com todos os equipamentos de proteção para colaboradores.
Na área Covid, o local é isolado, e visitas são apenas virtuais ou pelo vidro de proteção. Na não Covid, visitação alternada por 15 minutos, conforme a numeração de leitos – pares pela manhã, e ímpares à tarde”. Na Emergência são 35 médicos, 21 enfermeiros e 80 técnicos que seguem rotina de treinamentos em protocolos de segurança.
Cultura de segurança consolidada
O Serviço de Gerenciamento de Riscos – SEGER existe desde 2009, e a cultura de segurança vem se fortalecendo”, assegura sua coordenadora, enfermeira Cassiana Prates. Isso foi fundamental para a reestruturação do Hospital no enfrentamento à pandemia, “com o foco de monitoramento constante, para gerenciarmos riscos antes mesmo que aconteçam”, observa Cassiana.
Todo o trabalho é baseado em indicadores que estão em conformidade com as normas técnicas e orientam os fluxos, a saúde ocupacional dos colaboradores e as rotinas de controle de infecções: “Pacientes Covid e não Covid precisam ser atendidos, e o Hospital está seguro e preparado”, conclui.
Esta matéria faz parte da edição de junho da Revista Saúde. Clique aqui e leia a Revista na íntegra.