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Câncer de boca: diagnóstico precoce diminui riscos de sequelas e mortalidade

04-11-2020

O aparecimento de manchas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas, feridas que não cicatrizam por mais de 15 dias ou nódulos (caroços) no pescoço podem ser sinais do câncer de boca. Do tipo maligno, este tumor é o quinto que mais acomete os homens brasileiros e o oitavo em número de mortes. Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020, surgiriam mais de 15 mil novos casos da doença, sendo que 73% seriam em pessoas do sexo masculino.

A Cirurgiã Bucomaxilofacial e Patologista, Dra. Kelly Bienk Dias explica que, se houver alguma alteração nas estruturas da boca, é importante procurar um cirurgião dentista, pois, no início, a doença pode ser assintomática. “O diagnóstico precoce é a melhor chance de melhora dos índices de morbidade e mortalidade já que as cirurgias realizadas em casos avançados deixam sequelas irreversíveis que pioram a qualidade de vida dos pacientes”.

Conforme a Cirurgiã Dentista, o tratamento padrão para o câncer de boca é o cirúrgico, com a retirada do tumor e linfonodos associados; dependendo do estágio, pode ser necessário a complementação com radioterapia e/ou quimioterapia. “O paciente que está com a doença clinicamente avançada pode ter dificuldades de dicção e deglutição podendo apresentar déficit nutricional importante durante e após o tratamento, aumentando as taxas de morbidade e mortalidade, fazendo-se necessária uma equipe multidisciplinar para o seu acompanhamento”. 

Apesar de os homens serem os mais atingidos pelo câncer de boca, o grupo de risco está associado principalmente ao fumo e ao consumo frequente de bebidas alcoólicas, que podem potencializar os efeitos carcinógenos do tabaco. “O sobrepeso e a má higiene oral também podem estar relacionados ao surgimento deste tumor assim como a exposição ao sol sem proteção aumenta o risco de câncer nos lábios”.

Como forma de prevenção, a Organização Mundial da Saúde recomenda a cessação de hábitos como o fumo e a ingestão frequente de álcool bem como a utilização constante de protetor solar, manutenção de dieta saudável e boa saúde bucal. Deve-se fazer, regularmente, o autoexame da cavidade bucal.

Aprenda a fazer o autoexame

Em frente ao espelho, passe o indicador nas partes internas da boca e apalpe as áreas externas do rosto e do pescoço. Analise bochechas, lábios, língua, assoalho bucal e céu da boca e observe se há:

  • Mudança de coloração;

  • Áreas irritadas debaixo de próteses (dentaduras, pontes móveis);

  • Feridas que não cicatrizam em 15 dias;

  • Dentes fraturados ou amolecidos;

  • Caroços ou endurecimento das partes moles do pescoço.

Faça o autoexame mensalmente. Se houver alguma modificação, procure um Cirurgião Dentista. 

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