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Vacina Covid-19 e pacientes reumáticos: veja quem poderá receber a imunização e como manter o tratamento

26-04-2021 à 31-12-1969

O cronograma do Plano Estadual de Vacinação estipula que, após o encerramento da imunização da população acima dos 60 anos, as vacinas contra a Covid-19 sejam destinadas às pessoas que possuem algum tipo de comorbidade. Este grupo de risco abrange 22 enfermidades crônicas e irá contemplar mais de 1 milhão de gaúchos.

Ainda não há uma data específica para o início desta nova fase de vacinação, mas já é possível verificar quais são os grupos de pacientes, entre 18 e 59 anos, relacionados como prioritários por possuírem maior capacidade de desenvolver formas mais graves da Covid-19. Entre eles, estão os imunossuprimidos, renais crônicos, diabéticos, com problemas cardíacos ou pulmonares graves, dentre outros (descritos na tabela abaixo). 

As pessoas com doenças reumatológicas sistêmicas também integram a lista, entretanto, nem todas se enquadram no perfil prioritário para a imunização. O médico do HED e presidente da Sociedade de Reumatologia do Rio Grande do Sul, Dr. Claiton Viegas Brenol, explica quais são as recomendações para pacientes reumáticos e quais os cuidados que devem ser tomados com o tratamento.

Quais são os pacientes reumatológicos que estão no grupo prioritário?

Estão incluídos no grupo prioritário, os pacientes reumatológicos portadores de doenças reumáticas imunomediadas (DRIM), como artrite reumatoide, espondiloartrites e lúpus eritematoso sistêmico,  em uso de dose de prednisona (ou equivalente) > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticóide e/ou ciclofosfamida bem como demais pacientes em uso de imunossupressores.

Quais são as recomendações para cada tipo de tratamento? 

Para a maioria dos tratamentos, não há nenhuma necessidade de modificações em relação às doses e posologias usuais. No entanto, podem ser planejados ajustes para alguns medicamentos para melhorar a resposta à vacina, desde que haja concordância do médico assistente. Muitas destas recomendações são baseadas em estudos prévios sobre os efeitos destes medicamentos relacionados a outras vacinas. Portanto, elas deverão ser atualizadas futuramente com a publicação de estudos específicos sobre a eficácia das vacinas contra COVID-19 nos pacientes reumáticos. 

Como comprovar a comorbidade?

Os pacientes poderão fazer um pre?-cadastro no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Também é possível apresentar um documento que comprove o diagnóstico de DRIM e dos tratamentos: laudo de Medicamento Especial (LME) do SUS, relatório médico ou prescrição médica. Da mesma forma, poderão ser utilizados os cadastros ja? existentes dentro das Unidades de Saúde.

Recentemente, houve alguns casos de trombose ocorridos após a vacinação contra a Covid-19 com o imunizante AstraZeneca produzida pela Oxford. Dentro deste contexto, é recomendada a imunização com a AstraZeneca para pacientes reumáticos? Porquê?

De fato, ocorreram eventos tromboembólicos num grupo muito pequeno de indivíduos  que receberam a vacina. Embora raros, estes eventos precisam ser melhor estudados por terem surgido em locais atípicos de trombose e apresentarem associação com contagem de plaquetas baixas. Tais achados poderiam estar relacionados a um fenômeno imuno-mediado (Trombocitopenia Trombótica Imune Induzida por Vacina - TTIIV). É importante ressaltar que o risco de trombose é bem maior nas pessoas com Covid-19 (1 em cada 5 pacientes hospitalizados) em comparação ao possível risco atribuído à vacina na população.

As agências reguladoras brasileira (ANVISA) e europeia (EMA) têm mantido a recomendação de continuidade da vacinação com o imunizante da AstraZeneca, tendo em vista que os benefícios superam os riscos. Entretanto, por precaução, se ocorrer este evento adverso após a vacinação com a vacina COVID-19 Oxford/Astrazeneca, recomenda-se que o indivíduo não receba a segunda dose do imunizante. 

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