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Disfunções na tireóide: quais os riscos para o organismo?

08-06-2020 à 31-12-1969

Conhecida por causar problemas de aumento ou perda de peso, a tireóide é lembrada, normalmente, quando são diagnosticadas as doenças de hiper ou hipotireoidismo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 300 milhões de pessoas no mundo possuem disfunções na tireóide e mais da metade não tem ciência disso.

A tireóide é uma das maiores glândulas do corpo humano e é essencial para o bom funcionamento do metabolismo. “Ela regula a velocidade das reações químicas e bioquímicas, atuando no crescimento de crianças e adolescentes, no desenvolvimento do cérebro, da memória, fertilidade, ciclo menstrual e pode afetar o humor e o controle emocional”, explica o endocrinologista do Hospital Ernesto Dornelles, Dr. Marcos Rovinski. Para conseguir cumprir suas funções no organismo, a glândula produz dois hormônios principais: tiroxina (T4) e triiodotironina (T3).

Quando há uma desregulação desta produção ocorrem o hipotireoidismo ou o hipertireoidismo. “O primeiro decorre da produção diminuída dos hormônios tireoideanos e o segundo pelo excesso deles. Há várias causas para tais quadros clínicos, desde problemas genéticos, autoimunes e efeitos colaterais de algumas medicações”. De acordo com o médico, não há como mensurar qual das duas disfunções é pior, pois ambas podem causar prejuízos ao bem-estar e consequências a longo prazo, se não forem tratadas. 

Os tratamentos variam de acordo com o quadro clínico e laboratorial de cada paciente e os diagnósticos são feitos através dos sintomas apresentados, por exames laboratoriais e, eventualmente, de imagens (como a ultrassonografia e a cintilografia). “Para o hipertireoidismo, o tratamento visa a redução da produção do excesso de hormônios, sendo necessárias medicações antitireoidianas ou iodo radioativo ou, em alguns casos, pode ser utilizada abordagem cirúrgica.  No caso de hipotireoidismo, usa-se a reposição dos hormônios para restabelecer a taxa normal”.

Além dos problemas decorrentes do mau funcionamento da glândula, como hipertireoidismo ou hipotireoidismo, algumas pessoas também podem desenvolver câncer de tireóide. Conforme o Dr. Rovinski, os tumores malignos correspondem a 1% dos casos diagnosticados e, normalmente, são assintomáticos. “Na imensa maioria, a evolução é lenta. Se detectado precocemente, tem cura. Os tipos mais comuns são os papilíferos e os foliculares, com índice de cura de perto de 100% quando abordados logo no início”. O médico acrescenta que raramente este tipo de câncer tem evolução rápida e desfecho desfavorável.

O câncer de tireóide pode ser provocado por tratamentos com irradiação na cabeça, pescoço ou tórax, especialmente, na infância e adolescência, além de histórico familiar. Os tumores malignos são mais comuns entre as mulheres em função de fatores hormonais e genéticos.

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