Glaucoma: uma doença ocular grave que pode causar cegueira
Lenta e silenciosa, a doença atinge cerca de 80 milhões de pessoas no mundo
O que começa com uma pequena dificuldade de visão pode terminar em cegueira total e irreversível. Estas podem ser as consequências da doença causada pelo aumento da pressão intraocular que danifica o nervo óptico, responsável por transformar luzes e cores em imagens e levá-las ao cérebro. O glaucoma atinge cerca de 80 milhões de pessoas no mundo e afetará 111,5 milhões em 2040, conforme os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Lenta e silenciosa, esta doença possui vários tipos: Glaucoma Crônico Primário de Ângulo Aberto (o mais comum), Glaucoma Agudo por Fechamento Angular, Glaucomas Congênitos (geneticamente determinados e de maior gravidade) e Glaucomas Secundários (consequência de doenças oculares ou sistêmicas).
O oftalmologista e Diretor Médico da Clínica SulVision, serviço parceiro do Hospital Ernesto Dornelles, Dr. João Borges Fortes Filho, expõe que apesar de ser “uma doença ocular muito grave”, há diversas formas de tratamento. “Com colírios, medicações, cirurgias anti-glaucomatosas e, eventualmente, com laser”. No entanto, se os glaucomas não forem detectados nem tratados, podem evoluir para a cegueira.
O médico explica que o diagnóstico é realizado por meio de exames oftalmológicos. “A maioria dos casos de glaucoma evolui sem sintomas que alertem o paciente. No consultório médico, a constatação da doença se dá, principalmente, pelo aumento da pressão intraocular ou por lesões identificadas no fundo do olho dos pacientes afetados”.
Por isso, o recomendado é realizar consultas de rotina com oftalmologistas para monitorar a saúde dos olhos e detectar doenças assintomáticas.