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Infarto Silencioso: mais comum do que se pensa

Mais letal em mulheres, diabéticos e idosos acima de 75 anos

27-01-2020

Em geral, todos conhecemos os sintomas clássicos de infarto: dor no peito e sensação de ardência irradiando pelo braço esquerdo até o pescoço. A busca de ajuda tende a ser instantânea, o que salva muitas vidas. Mas e quando é assintomático? 

É o caso do chamado "infarto silencioso", que é mais frequente do que se imagina. "Uma pesquisa feita nos Estados Unidos indicou que cerca de 45% dos casos podem ser silenciosos", afirma o cirurgião cardíaco Wagner Michael Pereira. Acometendo mais os homens, porém sendo mais letal em mulheres, diabéticos e idosos acima de 75 anos, o silencioso é perigoso justamente porque não apresenta sintomas e, portanto, não é tratado: "Nesses casos, a chance de ter um novo infarto é bem maior, até mesmo com risco de morte, porque o anterior não foi identificado", aponta o cirurgião.

Segundo o médico, um diagnóstico de infarto segue os indicativos: sintomas, modificações eletrocardiográficas e das enzimas marcadoras do coração. "Com um ou dois desses fatores presentes temos a confirmação do infarto", garante. "O grande problema é a pessoa não saber que infartou e só buscar atendimento quando o quadro fica bem mais grave". 

Importância do check-up geral

Para quem está no grupo de risco, a prevenção a partir dos 50 anos é determinante para a qualidade da saúde. Realizar exames cardíacos anuais é fundamental para detectar se houve algum infarto silencioso e, também, para prevenir alguma possibilidade.

Eletrocardiograma em repouso e exercício (esteira), cintilografia, ecografia de estresse (avalia as contrações do músculo cardíaco), ressonância magnética são alguns dos exames indicados, e, em casos mais graves, tratamento via cateterismo cardíaco.

Grupo de risco:

  • Fumantes;
  • Histórico familiar;
  • Idade (principalmente acima dos 75 anos);
  • Quem tem colesterol alto;
  • Hipertensos;
  • Diabéticos;
  • Sobrepeso;
  • Sedentários.
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