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Leishmaniose: a prevenção é o melhor remédio

09-01-2018

A Leishmaniose Visceral Humana é uma doença infecciosa sistêmica, transmitida através dos animais (zoonose) que, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos.

O contágio acontece quando os mosquitos Lutzomyia longipalpis (a principal) e Lutzomyia cruzi infectados picam cães ou outros animais infectados e, depois, picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi.

A infecção, na maioria dos casos, apresenta-se com febre, perda de apetite, palidez, emagrecimento, fraqueza e aumento do tamanho do fígado e do baço.

Como o inseto adapta-se facilmente a variadas temperaturas e pode ser encontrado no interior dos domicílios e em abrigos de animais domésticos, para evitar os riscos de aparecimento do mosquito, o ideal é adotar algumas medidas de proteção individual, tais como:

  • Uso de mosquiteiro;
  • Telas em portas e janelas;
  • Uso de repelentes; e
  • Não se expor nos horários de atividade do vetor (crepúsculo e noite).

Outras medidas também são indicadas, como o manejo ambiental - através da limpeza de quintais e terrenos que propiciem o estabelecimento de criadouros e a proliferação do inseto.

Mesmo sendo uma doença grave, se detectada precocemente, tem grandes chances de cura, geralmente após um tratamento e acompanhamento de seis meses.

Se você suspeitar dos sintomas ou estiver em um local de risco, compareça imediatamente em uma unidade de saúde. Em Porto Alegre, dos seis casos confirmados em 2017, quatro foram a óbito em função do diagnóstico tardio.

A leishmaniose não passa de pessoa para pessoa e tem cura!

Fontes:
Dra. Daniela Larentis, infectologista do Hospital Ernesto Dornelles. CRM: 31002
Ministério da Saúde
Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde de Porto Alegre

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