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Especialista alerta para o aumento da AIDS entre os jovens

01-12-2017

A AIDS é uma doença causada pelo vírus do HIV (vírus de imunodeficiência adquirida), que ataca as células do sistema imunológico destruindo os linfócitos T CD4+. A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de defender-se de doenças oportunistas, causadas por micro-organismos que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas com sistema imune normal.

O paciente portador de HIV é o indivíduo que tem o vírus no organismo, que transmite o vírus, mas que não apresenta sintomas de doença. A AIDS propriamente dita, ocorre quando a imunossupressão é tão severa que começam a aparecer sintomas de doenças oportunistas.

É importante lembrar que uma pessoa infectada pode ficar, em média, de 8 a 10 anos sem nenhum sintoma, mas durante todo este tempo pode transmitir o vírus.  

Conforme o último Boletim Epidemiológico HIV/AIDS do Ministério da Saúde em 2016, a maior concentração dos casos de AIDS no Brasil está nos indivíduos com idade entre 25 e 39 anos para ambos os sexos. Em 2015, às taxas de detecção de AIDS mostrou que o estado do Rio Grande do Sul apresentou a maior taxa, de 34,7 casos/100 mil hab. Na mesma ocasião, Porto Alegre apresentou taxa de 74,0 casos, valor correspondente ao dobro da taxa do Rio Grande do Sul e a quase quatro vezes a taxa do Brasil.

Em relação a mortalidade, ainda observa-se uma taxa de 5,6 óbitos no Brasil. Um dado importante é a detecção de HIV em gestantes, sendo Porto Alegre a capital com a maior taxa de detecção de 2015, com 22,9 casos/mil nascidos vivos, sendo 8,4 vezes maior que a taxa nacional.

As formas de contagio do HIV são bem conhecidas: fazer sexo sem proteção, exposição a sangue ou hemoderivados contaminados, como, por exemplo, uso de seringas ou agulhas infectadas ou transfusão com sangue contaminado, o que é muito raro com os cuidados de hoje em dia. Há também a transmissão de mãe para filho -  durante a gestação, o parto ou a amamentação. Importante saber que saliva, lágrima, suor, escarro ou vômito de pessoas infectadas NÃO transmitem o HIV.

O diagnóstico pode ser feito de duas formas, com a coleta de sangue ou teste rápido de sangue ou fluido oral, estes com resultado em até 30 minutos e são oferecidos gratuitamente em postos de saúde.

A melhor forma de prevenção ainda é o uso de preservativo masculino e/ou feminino. O conhecimento da doença e tratamento correto e regular também diminuem sua disseminação.

A infecção pelo HIV não tem cura, mas tem tratamento. Quanto mais cedo for descoberto o vírus, melhor será a resposta do tratamento e menor a transmissibilidade da doença.

Fonte: Dra. Daniela Larentis, infectologista do Hospital Ernesto Dornelles
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