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Dia Nacional de Combate ao Colesterol chama a atenção para os perigos da doença

04-08-2017

Na próxima terça-feira, dia 08 de agosto, é comemorado o Dia Nacional do Combate ao Colesterol, doença silenciosa que atinge anualmente cerca de 40% brasileiros.

O colesterol é um elemento essencial para o perfeito funcionamento do organismo, estando envolvido em inúmeros processos metabólicos como, por exemplo, a síntese de hormônios e vitaminas. Ele pode estar presente no nosso organismo de duas formas: quando o próprio corpo produz ou quando ingerimos alimentos que o contém, como: carnes, ovos, leites e derivados, etc.

Aproximadamente 90% do colesterol que medimos é produzido pelo fígado, tendo funções importantes como o funcionamento de órgãos como rins, cérebro, coração e de todas as células de nosso corpo.

Colesterol alto é uma doença silenciosa, logo a sua identificação ocorre somente por exames de sangue. Um alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, aproximadamente, 17 milhões de pessoas morrem em todo o mundo devido às doenças do coração.

O médico cardiologista do Hospital Ernesto Dornelles, Cidio Halperin, explica que existem dois tipos de colesterol: o bom, chamado de HDL, e o ruim, conhecido como LDL. Como o próprio nome já sugere, o tipo ruim (LDL) é perigoso pois pode levar ao acúmulo de gordura e estreitamento nas paredes internas dos vasos (aterosclerose), reduzindo a quantidade de sangue para todo o corpo.

Já o tipo bom remove o colesterol da parede das artérias, levando-o de volta ao fígado. Quanto maior sua concentração no sangue, maior a proteção.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, muitos fatores podem contribuir para o aumento do colesterol, como tendências genéticas ou hereditárias, obesidade, idade, gênero, diabetes e sedentarismo. No entanto, um dos fatores mais comuns é a dieta, já que 30% do colesterol do nosso organismo é proveniente na nossa alimentação. As gorduras, sobretudo as saturadas, presentes em alimentos de origem animal, contribuem para a elevação do colesterol sanguíneo.

Uma forma bastante eficaz é controlar a alimentação, evitando alimentos com gorduras saturadas e trans (ovos, manteiga, queijo amarelo, frituras e chocolate), e preferindo alimentos pobres em colesterol e ricos em fibras, que por sua vez agem como ''vassouras'' carregando o excesso de colesterol ruim do sangue para fora do corpo.

Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e grãos evita o aumento do colesterol, além da prática de exercícios físicos e evitar o fumo e o estresse.

Algumas pessoas podem apresentar maior propensão para a doença, mas o controle e a prevenção devem ser feitos por todos.

Dr. Cidio Halperin
Médico cardiologista do Hospital Ernesto Dornelles
Eletrofisiologista (especialista em alterações dos batimentos do coração), com formação na Universidade da Virginia (Estados Unidos)
Membro de diversas sociedades médicas no Brasil e do exterior

Confira a tabela da Sociedade Brasileira de Cardiologia abaixo e acompanhe a sua saúde:

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