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Impacto diferente em cada um

APÓS ADIANTAR OS PONTEIROS à meia-noite de sábado, você pode reagir bem ou mal às mudanças provocadas por tardes mais longas. Tudo depende do relógio biológico, que define se somos matutinos ou vespertinos, e da nossa capacidade de ajustá-lo

17-10-2014

Sabe aquele parente que odeia o horário de verão porque fica mais sonolento, irritado e com tonturas? E o amigo que se sente bem mais disposto com uma hora a mais de luz no final do dia para realizar atividades diárias? Pois as diferentes reações não são resultado somente da boa vontade de cada um em lidar com as mudanças provocadas neste período, que se inicia à meia-noite de sábado (0h de domingo). Junto com o relógio de pulso ou do celular, é preciso ajustar também o relógio biológico. Dependendo do perfil, isso pode ser fácil, difícil ou até impossível.

Esse nosso relógio interno pode funcionar de duas formas bem distintas: a matutina – para aqueles que acordam de manhã bem dispostos e dormem cedo – e a vespertina – para os que têm dificuldade de acordar cedo e funcionam melhor quando o sol se põe. São os que pulam cedo da cama que mais sofrem com o horário de verão.

– Nosso sono é regulado pelo hormônio melatonina, que começa a ser liberado quando acaba a luz do dia. Como durante o horário de verão temos luz até mais tarde, os matutinos vão dormir também mais tarde e, por estarem acostumados, acordam cedo. Ou seja, reduzem o tempo de sono – explica Fernando Stelzel, neurologista do Complexo Hospitalar Santa Casa.

Já os vespertinos ganham uma hora a mais de luz durante o dia para aproveitar o período em que são mais produtivos. Com o pôr do sol mais tarde, muitos conseguem render mais no horário de verão. Essas características, ao contrário do que muitos pensam, não está na personalidade de cada um. Ela é determinada por um conjunto de fatores, e entre eles está o genético: herdamos a tendência de acordar cedo ou tarde de nossos pais.

Mas isso não quer dizer que os matutinos estão condenados a sofrer durante os 126 dias de horário de verão. Fernando Mazzilli Louzada, coordenador do laboratório de Cronologia Humana da Universidade do Paraná, explica que o corpo tem uma plasticidade para se adaptar à mudança de horários. Somente em casos extremos, onde a flexibilidade para absorver o novo horário é mínima, as consequências podem ser mais graves. Dificuldade de concentração, dor de cabeça e até quadros de depressão podem estar associados, por exemplo, aos matutinos extremos.

Para grande parte da população, entretanto, o organismo tende a sincronizar seus ritmos ao novo horário. Cada pessoa tem uma velocidade própria de ajuste.

– A adaptação do relógio biológico dura em torno de uma a duas semanas. Nesse período, é comum sentir cansaço. Ele tende, entretanto, a passar aos poucos. E isso vale para matutinos e vespertinos – resume Stelzel.

Para evitar o desconforto e ajudar o corpo a se adaptar ao novo horário, uma das recomendações é dormir pelo menos 10 minutos mais cedo a cada dia, durante uma semana. O ajuste gradual ajuda o relógio biológico a se adaptar sem causar reações no organismo.

PERÍODO MAIOR, ECONOMIA REDUZIDA

-O horário de verão começa à meia-noite de sábado (0h de domingo, 19 de outubro)
-Os relógios devem ser adiantados em uma hora
-Neste ano, o período terá quatro dias a mais do que a média
-Ele irá terminar no quarto domingo de fevereiro, e não no terceiro, como é habitual, para não coincidir com o Carnaval
-A média de duração do horário de verão é de 122 dias. Em 2014, entretanto, serão 126 dias
-O governo federal espera redução de 4,5% no consumo de energia no horário de pico, das 18h às 21h
-A economia do país deve ser 30% menor do que registrada em 2013: R$ 278 milhões – em 2013/2014, a economia foi de R$ 405 milhões
-A culpa dessa previsão, segundo o governo, é da falta de chuvas.
-O horário especial termina à 0h de domingo,16 de fevereiro de 2015
- Neste dia, os relógios devem ser atrasados em uma hora

Veículo
Zero Hora

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