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Odontologia oncológica auxilia no tratamento do câncer

10-10-2014

nicia, nesta sexta-feira, o 2º Congresso Multidisciplinar em Oncologia do Instituto do Câncer do Hospital Mãe de Deus, que irá abordar as diferentes áreas de assistência ao paciente com câncer. Entre os destaques do evento, que se encerra no sábado, está a quarta edição do Simpósio de Odontologia Oncológica, segmento que vem aumentando sua importância no combate estratégico aos tumores de pescoço e cabeça. 

De acordo com a responsável pelo simpósio, a cirurgiã dentista e estomatologista da Clínica Odontomãe do Mãe de Deus Center, Karen Weigert, o câncer de cabeça e pescoço vem crescendo no Estado, especialmente na população feminina. Dados do Instituto Nacional do Câncer apontam que a estimativa das taxas brutas de incidência em 2012 no Rio Grande do Sul era de 630 novos casos, cujos valores na Capital para os homens era de 80 novos casos e para as mulheres era de 30 novos casos. Já a mesma estimativa para 2014 é de 840 casos no Estado, sendo 90 em homens e 60 em mulheres. O evento será realizado no Centro de Eventos da Fiergs em Porto Alegre, na avenida Assis Brasil, 8.787. 

Jornal do Comércio - Quais os motivos do aumento da incidência destes tipos de câncer no Estado?

Karen Weigert - Os cânceres de boca, que são os que mais apresentam crescimento no Estado, tem maior prevalência devido à cor da pele e à exposição ao sol, sendo o problema intensificado pelas condições da camada de ozônio. Entretanto, o consumo de álcool e o fumo são os principais agravantes. Então, continuamos tendo muitos casos de doenças que são evitáveis e que apresentam uma grande repercussão social, estética e econômica. 

JC - Qual a importância do tema do Congresso, que aborda a multidisciplinaridade durante o tratamento do câncer?

Karen - Temos vários tipos de câncer na região da cabeça e pescoço, como os carcinomas, que são os mais comuns, os linfomas e tumores ócios e neurais. O grande problema é o tratamento, que geralmente é feito com cirurgia, comprometendo a vida destas pessoas. A boca é por onde nos alimentamos e nos comunicamos. Além disso, a dor gerada por estes procedimentos é muito grande, pois não podemos deixar de usar esta parte do corpo. A equipe precisa ser múltipla, porque, após a cirurgia, é preciso tratar a fala, com uma fonoaudióloga, e buscar uma nutricionista para cuidar da alimentação, entre outros especialistas. 

JC - Qual o trabalho realizado pela especialidade de odontologia oncológica?

Karen - Trabalhamos em conjunto desde o diagnóstico. Se o paciente for passar por uma quimioterapia ou radioterapia, é preciso que todos os elementos dentários estejam sem infecções. Então, retiramos as cáries e fazemos tratamentos de canal e extrações necessárias. Nós sabemos também que, após a radioterapia, este paciente nunca mais terá o mesmo padrão de cicatrização óssea. Durante o tratamento, podemos cuidar das alterações que podem acontecer e tratar as mucosites, que geram feridas na boca. A terceira etapa seria no sentido de preservar os dentes, pois a saliva fica alterada e alguns pacientes perdem as funções das glândulas salivares, o que facilita o aparecimento das cáries.

Veículo
Jornal do Comércio

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