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O Dia Mundial da Saúde de 2017 apresenta um convite: “Vamos conversar sobre a depressão?”

03-04-2017

Mas o que é a depressão? É um transtorno mental frequente, que acomete pessoas de todas as idades, condições sociais e de todas as partes do mundo.

Depressão é uma doença como qualquer outra. Não é sinal de preguiça, irresponsabilidade ou loucura. É algo sério, que exige diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Segundo a Psicóloga Bárbara Rech, responsável pelo Serviço de Psicologia do Hospital Ernesto Dornelles, a depressão é caracterizada por intenso sofrimento emocional. Existe uma tristeza persistente, e a perda de interesse por atividades que antes ofereciam sensação de bem-estar, além da incapacidade de realizar atividades diárias simples. Para diferenciar depressão de outros transtornos ou de uma "tristeza", um dos aspectos observados é que esses sintomas devem estar presentes, causando prejuízos, há pelo menos duas semanas.

Entre os sintomas da depressão, estão a perda de energia (grande cansaço / desmotivação), mudanças de apetite, necessidade de dormir mais ou menos do que o habitual, ansiedade, diminuição da concentração, indecisão, inquietação, sentimentos de inutilidade, culpa ou desesperança. Tais sintomas podem ou não estar associados a pensamentos de auto-agressão e/ou suicídio.

Afetando geralmente mais mulheres do que homens, a depressão causa prejuízos não só à saúde mental mas, também, em diversos âmbitos da vida da pessoa.

A patologia é de origem multifatorial. Há um aspecto biológico, em que ocorre uma desregulação bioquímica no cérebro. Ou seja, substâncias denominadas "neurotransmissores" não são produzidas nas quantidades necessários no cérebro, gerando os sintomas. Em alguns casos, existe predisposição genética para depressão que, associada a outras condições, desencadeiam um episódio depressivo. 

Entre os principais gatilhos para um episódio depressivo, independente de predisposição genética, estão: acontecimentos traumáticos em alguma das fases do desenvolvimento, estresse físico e psicológico, adoecimento, internação hospitalar, luto, consumo de drogas lícitas (como o álcool) e/ou ilícitas (como a cocaína), uso de certos tipos de medicamentos. 

A psicóloga ainda ressalta que os tratamentos indicados para a doença são a psicoterapia e o uso de medicamentos antidepressivos. Os medicamentos auxiliam na reorganização bioquímica do cérebro, importante, sobretudo, diante da severidade dos sintomas. A psicoterapia permite à pessoa reestruturar pensamentos, comportamentos e emoções, a fim de resgatar com a maior brevidade possível a qualidade de vida e o bem-estar, o que inclui o resgate de relacionamentos, atividades, entre outros aspectos da vida que podem ter sido afetados pela depressão. 

Se você se percebe desanimado, triste, ou acha que a vida perdeu a graça, procure uma avaliação psicológica ou fale com seu médico. O diagnóstico precoce é sempre o melhor caminho para colocar a vida nos eixos outra vez!

Fonte: Bárbara Rech, Psicóloga Clínica do Hospital Ernesto Dornelles

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