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Diabetes: sintomas e como prevenir

13-04-2016

A diabetes é uma doença metabólica que se caracteriza por uma deficiência ou resistência de insulina (hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue), o que resulta em um nível de glicose alterado, chamado hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

Segundo o Dr. Fernando Azambuja Filho, Endocrinologista do HED, cerca de 8% da população é diabética, acima dos 60 anos a taxa sobe para 20%. A diabetes é uma grande causa de morte no Brasil, e está ligada a obesidade e sérios problemas no coração, podendo causar infarto do miocárdio e AVC (Acidente Vascular Cerebral).

As principais complicações causadas pela diabetes são:

Insuficiência renal - Os sintomas não são específicos e podem ser confundidos com outras doenças, mas os mais comuns são inchaço, perda de sono, falta de apetite, dor de estômago, fraqueza e dificuldade de concentração. Geralmente, no entanto, os sinais só aparecem quando o quadro está mais grave.

Problemas nos olhos - Se você gerencia bem a taxa de glicemia, é bem provável que apresente problemas oculares de menor gravidade; ou nem apresente. Mas saiba: quem tem diabetes está mais sujeito à cegueira. A boa notícia é que, fazendo exames regularmente e entendendo como funcionam os olhos, fica mais fácil manter as complicações sob controle.

Problemas nos pés e membros inferiores - Um probleminha nos pés, que pode até parecer bobo, pode virar uma séria complicação se você tem diabetes. Uma das causas mais comuns é o dano aos nervos, também chamado de neuropatia, e a má circulação.
As complicações podem causar formigamento, dor (que pode aparecer em forma de ardência ou de picadas), fraqueza e perda de sensibilidade no pé, dificultando a percepção de calor, frio e mesmo de algum machucado.
Uma alteração comum é a pele dos pés, que pode ficar muito seca e favorecer o aparecimento de feridas (rachaduras). Isso acontece porque os nervos que controlam a produção de óleo e umidade estão danificados.

Os fatores de risco para o desenvolvimento da doença é o sedentarismo, a alimentação desregrada e gordurosa e o consumo excessivo de açúcar.

Existem dois tipos de diabetes: O Tipo 1 representa 10% dos casos e é relacionado com a infância, ou seja, pacientes que adquirem ainda novos uma ausência total de insulina, dependendo de tratamentos para regularizar estes níveis. Já o Tipo 2 tem relação com a obesidade na vida adulta.

Os sintomas são relacionados à presença da hiperglicemia (polis - poliúria, polidipsia e polifagia ou seja, urinar muito, beber muita água e comer muito; emagrecimento, etc.). 

Ao sentir os sintomas, o indicado é realizar um exame de glicemia ou de sangue para descobrir se as taxas de glicose estão normais.

Nível até 99: glicose normal
Nível de 100 até 126: pré-diabético
Nível acima de 126: já é considerado diabetes, o que deve ser tratado e acompanhado por um médico endocrinologista. A diabetes é uma doença que pode ser controlada e tratada sem maiores danos à saúde. 

Diabetes gestacional é algo que precisa ser cuidado também, pois durante a gravidez muitos hormônios são secretados em grande quantidade, o que merece atenção especial. Não há problemas sérios relatados com o bebê, mas pode acontecer da criança crescer demais e ainda não estar tão ‘’madura’’.

Após o nascimento, a mãe deve se cuidar e fazer exames regularmente para que ela não desenvolva a doença a longo prazo.

Para prevenir a doença o indicado é seguir uma dieta saudável, realizar atividades físicas, não fumar e evitar refrigerantes e alimentos com açúcar elevado. 

Dr. Fernando Azambuja Filho, Endocrinologista do HED
CRM: 6573

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