Home > Novidades > Público Geral > Notícias > Cirurgia e reconstrução no câncer de mama

Cirurgia e reconstrução no câncer de mama

19-01-2016

O Câncer de Mama é tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama caracteriza-se como o crescimento de Células anormais dentro da mama a partir de um erro genético na renovação de uma Célula normal envelhecida. Essa nova célula anárquica se reproduz rapidamente criando um tumor maligno que cresce constantemente, causando a compressão dos órgãos. Caso não receba tratamento em tempo poderá levar a morte do indivíduo.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Só no ano de 2013, 14.388 pessoas morreram da doença, sendo 181 homens e 14.207 mulheres. A estimativa é que em 2016 o Brasil registre cerca de 57.960 novos casos.

O diagnóstico da doença geralmente é feito pela palpação ou por métodos de imagem, como a mamografia e a ecografia mamária. Para o diagnóstico definitivo, é necessária uma biópsia, ou seja, a retirada de pelo menos algum fragmento tumoral para análise.

O câncer de mama pode se manifestar de duas maneiras diferentes:

- O localizado; restrito somente a mama e axila. Sua retirada por cirurgia leva a cura.

-  Câncer metastático, onde as Células já se espalharam pelo corpo; neste caso a cirurgia poucas vezes é indicada. Os tratamentos químicos serão os mais importantes, como a Quimioterapia, Hormonioterapia, Imunoterapia e a Radioterapia. O tratamento deve ser individualizado para cada paciente.

Segundo o Instituto Oncoguia, o princípio da terapia curativa do câncer de mama é a cirurgia. Embora a cirurgia não necessariamente tenha de ser o primeiro tratamento, sempre que há intenção curativa no tratamento, a cirurgia deve fazer parte.

No Brasil a reconstrução imediata da mama é lei, mesmo que ainda pouco cumprida, a mulher tem esse direito assegurado caso queira. A cirurgia de reconstrução da mama ou das mamas deve ser indicada sempre que, para a cura do câncer da mama, seja necessária a remoção de uma ou de ambas as mamas.

As cirurgias existentes para cura do câncer são hoje a Mastectomia, que é a retirada de toda a mama, geralmente seguida de uma cirurgia de reconstrução, e a Quadrantectomia, que é a retirada de uma parte da mama somente. Na Mastectomia é raro acontecer uma recidiva da doença, mas ela pode acontecer, por isso é necessário o acompanhamento de todas as mulheres tratadas durante pelo menos alguns anos.

A reconstrução da mama deve ser realizada no mesmo ato cirúrgico da retirada da mama. Pode ser feita utilizando tecidos da própria mulher, como a pele e gordura da barriga ou das costas, ou o método mais utilizado para a reconstrução, as próteses de silicone. Em função da importância da mama, preferivelmente deve-se, sempre que possível, preservar o órgão ao máximo, fazendo uma cirurgia conservadora.

A pessoa que fica mutilada por ter sua mama sem a devida reparação apresenta depressão e, não raro, a perda também de seu parceiro. Segundo pesquisas, quando não ocorre a reconstrução imediata, 60% das mulheres jamais a fará.

O câncer de mama é uma doença grave, mas que pode ser curada. Quanto mais cedo ele for detectado, mais fácil será curá-lo. Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%, segundo a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – Femama. Quanto maior o tumor, menor a probabilidade de vencer a doença. A detecção precoce é, portanto, uma estratégia fundamental na luta contra o câncer de mama. Se você tiver mais de 40 anos, lembre-se de anualmente fazer a mamografia em qualquer unidade de saúde. Para quem tiver idade abaixo dos 40, realize o autoexame periodicamente.

Dr. José Luiz Pedrini, Mastologista
CRM 617

O Hospital Ernesto Dornelles possui uma área especializada em mastologia, localizada no 4º andar. Para mais informações entrar em contato pelo número: (51) 3217.8424         

Todas as notícias


Dados de Atendimento
Fone (51) 3217-2002
Av. Ipiranga, 1801 - Porto Alegre/RS - como chegar

Horário de Visitas
UCE (01 Familiar):
10:00 às 10:30 / 16:00 às 16:30

Emergência (01 Familiar):
Leitos Pares: 11:00 às 11:20
Leitos Ímpares: 15:00 às 15:20

UTI (02 Familiar):
Leitos Pares 10:00 às 10:30 / 16:00 às 16:30 / 19:30 às 20:00

Unidade de Internação :
(02 familiares, sendo 01 por vez)
08hs às 21:00
Permanência de 30 min